A lembrança simultânea de John Steinbeck e de laranjas da Califórnia só podia me levar ao The Grapes of Wrath. É inevitável: basta que falem da Califórnia, ou de qualquer cidade da Califórnia. Basta que falem da Golden Gate Bridge, que obviamente nada tem a ver com o livro.
Talvez isso signifique que concordo com o título the great american novel, comumente associado ao livro. Concordo menos por mérito de Steinbeck que por vontade de ver o título aposentado, com dono definitivo: já vi a expressão sendo usada em relação a uns 17 romances. Há também as variantes locais, the great american novel from the south, e as restritas a um determinado intervalo de tempo, the great american novel since Hemingway. Cada estado tem seu great novel.
Mas concordo principalmente porque faz sentido. The Grapes of Wrath tem uma multidão de personagens exageradamente norte-americanos. Não é díficil encontrar, por lá, quem fale exatamente como Tom Joad, quem cozinhe exatamente como Ma Joad, e quem reclame exatamente como Grandpa Joad. Estão todos lá, basta ler o livro. Steinbeck tornou nossas viagens desnecessárias.
Talvez isso signifique que concordo com o título the great american novel, comumente associado ao livro. Concordo menos por mérito de Steinbeck que por vontade de ver o título aposentado, com dono definitivo: já vi a expressão sendo usada em relação a uns 17 romances. Há também as variantes locais, the great american novel from the south, e as restritas a um determinado intervalo de tempo, the great american novel since Hemingway. Cada estado tem seu great novel.
Mas concordo principalmente porque faz sentido. The Grapes of Wrath tem uma multidão de personagens exageradamente norte-americanos. Não é díficil encontrar, por lá, quem fale exatamente como Tom Joad, quem cozinhe exatamente como Ma Joad, e quem reclame exatamente como Grandpa Joad. Estão todos lá, basta ler o livro. Steinbeck tornou nossas viagens desnecessárias.
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