Confesso que não fiquei exatamente surpreso quando, na Califórnia, assisti a um comercial de suco de laranjas cujo princial atrativo era ser feito com laranjas, vejam só, da Flórida. Saí na rua e não demorou muito até que me aparecessem vendedores de laranjas (e de outras frutas também) colhidas ali mesmo. Eram insistentes; quiseram enfiar uma na minha boca, mas consegui me esquivar. Isso tudo só vem a confirmar o que o John Steinbeck dizia: para os norte-americanos, o mais importante não é a qualidade, mas a distância.
19 janeiro, 2006
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